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[VÍDEO] Além da gasolina, já falta gás de cozinha em Criciúma

A greve dos caminhoneiros já causa impacto também na distribuição do gás. Em Criciúma, as revendas não possuem mais o produto, pois com a interdição das rodovias a saída dos caminhões que fazem o transporte das bases até as distribuidoras está impedida.

Em apoio à categoria o Sindicato dos Revendedores de GLP do Estado de Santa Catarina (Sirgas/SC) junto com o Sindicato dos Condutores de Veículos e Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Cargas e Passageiros de Criciúma e Região (Sintacril), fizeram uma carreata que saiu do Pinheirinho via Avenida Centenário e segue até Içara.

O presidente Sirgas/ SC, Fernando Bandeira, comenta que o óleo diesel hoje é o insumo principal na cadeia de distribuição de gás, então segundo ele, nada mais justo lutar por isso.

“Enfim, por toda a situação do país, por tudo o que está acontecendo. É preciso ter uma basta. Se todos aderirem quem sabe podemos mudar alguma coisa”, considera.

Julio Cezar Gomes é funcionário de uma revenda de gás e um dos diretores do Sindicato dos Condutores de Veículos e Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Cargas e Passageiros de Criciúma e Região (Sintacril). “Estamos sendo explorados e não queremos isso. Os caminhoneiros não sabem a força que eles possuem e com o apoio do sindicato, tenho certeza que vamos conseguir chegar aonde queremos, só não podemos cruzar os braços”, diz ele.

Não tem mais produto no pátio das revendas

Na Litorânea Gás desde a manhã de hoje já não tinha mais gás de cozinha.  “Infelizmente nossa última carga foi carregada no sábado, com isso nosso estoque acabou nesta manhã. Não temos produto para fornecer para os hospitais, restaurantes, entre outros clientes. Não temos mais nada dentro do pátio”, conta o revendedor da empresa, Edson Teixeira.

E completa. “O combustível está subindo muito. A mesma coisa acontece com o gás e se formos repassar todos os custos que estamos recebendo para o consumidor, o preço vai ficar inviável. Teríamos que vender um botijão pelo valor de R$100. Apesar de causar problemas, pois estamos tendo prejuízo, trata-se de uma reivindicação que merece ser olhada melhor pelo setor público”, considera.

Funcionário da empresa há sete anos, José Carlos Correia de Macedo, ressalta que todos deveriam aderir ao movimento. “O abuso está muito grande”, lamenta.

Na Milioli Gás, desde ontem o botijão de gás de cozinha já está em falta, o proprietário da revenda, Valmir Milioli, destaca que ainda tem disponível, somente para restaurante e prédios, mas revela que hoje já deva acabar.

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