Com caixão e personagens simbolizando a empresa, trabalhadores da JBS do município de Nova Veneza estiveram durante a tarde desta sexta-feira, 9, em frente a agroindústria contra a falta de fornecimento dos EPIs (Equipamentos de Proteção Individual). Esses materiais fazem parte do kit de segurança para funcionários que trabalham dentro de frigoríficos.
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Conforme o diretor do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de Criciúma e região (Sintiacr), Célio Elias, a empresa se nega a comprar ou trocar as luvas que custam R$ 1 centavo o par, as toucas térmicas e demais equipamentos para a segurança e saúde dos trabalhadores. “Usam a mão-de-obra mas não valorizam os trabalhadores. Estão dificultando ainda o acesso ao atendimento médico dos profissionais doentes. São várias denúncias com frequência efetuada no sindicato”, explica Elias.
Sindicato alega que equipamentos não foram mais fornecidos pela empresa
O sindicalista afirma que o protesto é para buscar sensibilizar a empresa que não senta para negociar e resolver os problemas. Os materais não foram mais fornecidos aos trabalhadores. “Esses mesmos materiais são fornecidos no frigorífico de Forquilhinha. São necessários para garantir a saúde do trabalhador”, diz o presidente do Sindicato. “Essa decisão foi do Serviço de Segurança e Saúde e Medicina dos Trabalhadores da empresa. É uma política interna”, ressalta Elias.
Empresa encaminha nota
A reportagem contactou a empresa que em nota garante que fornece os equipamentos. Confira:
“A JBS esclarece que todos os EPIs requisitados para as atividades desenvolvidas dentro da unidade de Nova Veneza e em todos os seus parques fabris são fornecidos aos colaboradores. Somente em 2018 o grupo JBS investiu mais de R$ 300 milhões em segurança e bem-estar dos funcionários”.