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Representante do Consulado Japonês visita Bairro da Juventude

O Bairro da Juventude recebeu a visita da diretora de Intercâmbio Internacional do Instituto Cultural e Científico Brasil-Japão e assistente de Projetos Comunitários do Consulado Geral do Governo Japonês, Massue Habasaki. Na oportunidade, a diretora visitou as instalações da Instituição e conheceu a Escola de Panificação e Confeitaria, visto que a entidade encaminhou para o Consulado Geral do Japão em Curitiba, em 2016, o projeto “Pão Nosso de cada Dia”.

O projeto visa captar recursos para a modernização e compra de equipamentos de ultracongelamento. “Com esses materiais vamos capacitar, ainda mais, nossos jovens para o mercado de trabalho. Já fomos aprovados em importantes etapas para a obtenção do recurso, mas a visita de hoje foi fundamental para reforçar o pedido”, revela o diretor técnico e de projetos do Bairro da Juventude, Anézio Luiz de Souza.

Além das crianças e adolescentes da Instituição, a diretora também foi recepcionada por descendentes de japoneses da região. “Fiquei emocionada com a recepção calorosa de todos e para o governo japonês isso terá um peso significativo. Foi muito importante verificar o envolvimento da comunidade com as ações do Bairro da Juventude” conta Massue.

De acordo com a diretora, após a visita, o próximo passo é elaborar um relatório e encaminhar para o Consulado Geral do Japão. “Até o final do mês, o Consulado deve enviar o projeto para Ministério de Negócios Estrangeiros do Japão e vamos aguardar o parecer positivo. O Bairro tem tudo para ser contemplado”, avisa Massue.

Escola de Panificação e Confeitaria

A Escola de Panificação e Confeitaria do Bairro da Juventude foi inaugurada em 1998 e conta com uma área de 90m². O local atende hoje, gratuitamente, aproximadamente 60 adolescentes com idades entre 14 e 18 anos.

Ao longo dos 19 anos do curso, o Bairro da Juventude formou mais de 1.127 adolescentes e já encaminhou ao mercado de trabalho aproximadamente 60% dos jovens formados no ano passado. “Esse número cresceria caso fossem contabilizados os adolescentes formados, mas que ainda não possuem idade para acessar o mundo do trabalho. Isso só demonstra a credibilidade do curso e a competência dos jovens que formamos para o mercado”, observa o coordenador do Centro de Educação Profissional da Instituição, Marcelo dos Santos.

 

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