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Queima para roçada e descarte de resíduos sólidos é crime ambiental

A Fundação do Meio Ambiente de Criciúma (Famcri) iniciou uma série de fiscalizações diurnas e, agora, também noturnas, contra a prática de crimes ambientais. Além disso, os profissionais também estarão orientando a comunidade.

De acordo com a fiscal do Meio Ambiente, Jade Martins Colombi, a atividade de queima para roçada e de materiais, descarte de resíduos sólidos diversos em terrenos baldios, particulares e locais públicos, estão entre as práticas mais recorrentes na região.

“Estas ações implicam em alterações nas propriedades do meio ambiente, pela emissão de substâncias contaminantes, criando condições nocivas à saúde, à segurança e ao bem-estar público”, explica.

Segundo a presidente da Famcri, Anequésselen Bitencourt Fortunato, o objetivo das ações é a prevenção. “Faremos distribuição de cartilhas educativas à sociedade em geral, bem como estabeleceremos um diálogo com os presidentes de bairros, e apresentação de palestras sobre o assunto. Mais importante que a tomada de ações repressivas, é agir por meio da educação ambiental, orientando toda a população”, ressalta a presidente.

A Legislação Ambiental Brasileira prevê crimes ambientais como todo tipo de ação contrária ao meio ambiente, fauna, flora, os recursos naturais da nação e seu patrimônio cultural. Qualquer cidadão pode formalizar uma denúncia, caso presencie alguém ateando fogo ou descartando resíduos em terrenos baldios. A denúncia pode ser feita através da Ouvidoria do município pelo telefone 156 ou pelo site www.criciuma.sc.gov.br/ouvidoria, ou ainda na sede da Famcri, na rua Saldanha da Gama, no bairro Comerciário, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

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