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Pesquisa da Unesc liga vitamina D à prevenção de comorbidades causadas pela diabetes

Um estudo desenvolvido por pesquisadores da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc) relacionou a vitamina D com a prevenção de problemas comuns em diabéticos, conhecidos como comorbidades. A pesquisa, assinada pela geneticista e professora Vanessa Moraes de Andrade, em parceria com outros especialistas, incluindo a reitora Luciane Ceretta.

O trabalho começou há três anos e, recentemente, foi publicado numa revista especializada internacional. “Suplementamos pacientes diabéticos com vitamina D, por via oral. Eles iveram toda uma recomendação, porque era uma pesquisa, mas a vitamina pode ser adquirida por uma exposição ao sol por 20 minutos por dia”, salienta a especialista.

O papel da vitamina D, neste caso, é a prevenção das comorbidades que vêm com a diabetes tipo 2. “Principalmente a diminuição do câncer. É de conhecimento que pacientes diabéticos têm deficiência de vitamina D. Ao mesmo tempo, eles têm maior incidência de câncer. Também sabíamos, através de estudos, que a vitamina D evita mutações no DNA, que são a causa do câncer”, salienta.

Durante dois meses, os pacientes receberam doses da vitamina. “Depois, acompanhamos as pessoas ao término do trabalho e 30 dias após a conclusão. Constatamos a diminuição dos danos ao DNA, o que foi mantido um mês depois”, destaca, frisando que os pesquisadores não solicitaram que as pessoas mudassem outros hábitos. “O foco era confirmar os efeitos da vitamina D”, afirma, lembrando que seria necessário acompanhamento a longo prazo para apontar a redução de câncer após a suplementação.

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