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O que fazer em caso de queimadura de água- viva

Os banhistas devem estar atentos aos riscos do mar. Além do perigo de afogamento, deve observar se há incidência de água-viva. Desde o início da temporada no Balneário Rincão foram mais de duas mil ocorrências de pessoas queimadas.

“No ano passado não tivemos tantos casos devido ao tempo não propício para o banho de mar, geralmente temos a presença desses animais marinhos com a temperatura da água mais elevada, como está acontecendo no momento”, destaca o comandante do Corpo de Bombeiros de Içara, capitão Renan Fernandes

Em caso de ataque

A recomendação do Corpo de Bombeiros é, em caso de ataque, a primeira providência para aliviar a ardência causada pelas queimaduras é aplicar o ácido acético a 3% (vinagre). Segundo o comandante Renan Fernandes não é aconselhável utilizar água doce ou até mesmo passar areia.

“O vinagre neutraliza os nematocistos que ainda não atingiram a pele e minimiza novas lesões. Se a pessoa tem histórico de alergia a recomendação é procurar atendimento médico. Também conduzir ao ambiente hospitalar se possuir dificuldade na respiração, febre e mal-estar”, orienta.

Quatro tipos de águas – vivas

No  levantamento feito pela bióloga,  Mikaela Zuchinalli Miranda, entre os meses de dezembro de 2016 até agosto do ano passado foram encontradas quatro espécies de água viva na região: a Lychnorhiza Lucerna, Olindias Sambaquiensis, Chrysaora Lactea e a Rhacostoma

Saiba mais

As águas-vivas são animais marinhos cobertos por células que injetam toxinas. O veneno, que serve para paralisar a presa, não é fatal aos seres humanos, mas provoca dores, fisgadas, irritações na pele, cãibras e sensação de queimadura.

 

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