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Menino paraplégico, que sonha em ser Policial Militar, recebe visita surpresa de sargento de Criciúma

Um menino, de sete anos de idade, recebeu uma visita surpresa em sua casa na subida da Rua Alvaro Catão, em Criciúma. Murilo Artur da Rosa Clemente é fã da Polícia Militar (PM) e pediu a mãe para conhecer, de perto, os militares. O sargento Edno Carmelio Dutra, responsável pelo Serviço Ronda do 9º Batalhão de Polícia Militar de Criciúma, realizou seu sonho no último sábado, dia 22.

A história teve início quando Solange da Rosa, a mãe do garoto, ligou para a Central de Polícia e contou que o filho é paraplégico e gostaria de conhecer a viatura da Polícia Militar, pois admirava o trabalho da PM. “Aqui onde moramos a movimentação na rua é grande. O sobe e desce de carros da PM, Bombeiros e Samu também é intenso e o Murilo sempre teve a curiosidade de  conhecer. Por isso, que resolvi ligar e oferecer isto como presente de Natal para ele”, conta a mãe.

Impressionado pela atitude, o sargento Edno, de imediato se deslocou até a casa do garoto para saber de fato a situação. “Chegando na frente da residência, liguei a sirene giroflex e percebi que a criança ficou feliz. Conversei com a mãe, ela autorizou que eu tirasse fotos com ele dentro da viatura. Saímos do local, mas fiquei com o pensamento de voltar lá, mas não falei isto para eles”, conta o sargento, Edno.

Na véspera de Natal, o sargento foi novamente até a casa, só que desta vez à paisana juntamente com uma viatura e levou como presente para a criança um carrinho e um boneco da polícia militar. “Demos uma volta com ele na viatura e era nítida a sua felicidade”, fala Edno.

Com 23 anos de atuação na Polícia Militar, o sargento Edno revela que foi a primeira vez que atendeu uma ocorrência deste tipo. “Foi marcante, pois é uma criança que pretende seguir a carreira de policial militar. Mesmo com suas limitações diz que não quer desistir desse sonho. Quem sabe daqui alguns anos, a polícia adote algum programa para inserir deficientes na corporação, para  atuar no atendimento telefônico ou até mesmo outra função”,  comenta. E finaliza dizendo. “Ajudar alguém, sem olhar a quem. Este é meu lema”.

 

 

 

 

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