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Maternidade do Hospital Santa Catarina é inaugurada

O dia 1º de dezembro ficará marcado pela conquista de Criciúma e região. Na manhã ensolarada desse sábado, a nova ala do Hospital Materno Infantil Santa Catarina (HMISC) foi entregue aos moradores. O novo espaço conta com 70 novos leitos para atender mães e bebês. A inauguração contou com a presença do governador do Estado, Eduardo Moreira, secretário de Estado da Saúde, Acélio Casagrande, prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, autoridades e comunidade.

Com muita música e dança, a população aproveitou as apresentações culturais do Bairro da Juventude, de escolas municipais e da Associação Feminina de Assistência Social de Criciúma (Afasc) antes do ato. “Todos esses obstáculos foram vencidos e nós chegamos ao dia importante em que a comunidade catarinense, especial do Sul, recebe um hospital muito bem aparelhado, muito bem instrumentalizado, muito bem administrado e com recursos garantidos para o seu pleno funcionamento”, discursou o governador.

A ampliação custou R$ 5.460.440,89, sendo que R$ 2.995.537,89 dos recursos veio da Administração Municipal e R$ 2.464.903,00 veio do Governo do Estado. “Houve um comprometimento de todos, era um desejo da Prefeitura de Criciúma ver esse hospital pronto e funcionando verdadeiramente como um hospital materno infantil. Não só dez leitos de UTI Neonatal, serão 27 leitos e ala de internação. Esse hospital é especial para mãe e para o neném que vai nascer”, frisou o prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro.

O diretor geral do HMISC, Dr. Leon Iotti, aproveitou a ocasião para agradecer e parabenizar os 150 profissionais que trabalham no local. Também ressaltou que 830 mulheres morrem no mundo diariamente por complicações na gestação, conforme dados da Organização Mundial da Saúde. (OMS). “Esse dado representa quase uma morte de uma gestante a cada duas horas, sendo as complicações mais frequentes hipertensão e as hemorragias. Outro lado significante é que no Brasil ainda morrem 60 mulheres cada 100 mil nascidos vivos”, ressaltou o diretor.

A expectativa é realizar 300 partos por mês. Dos 70 leitos construídos na nova ala, 24 são da maternidade, com alojamento conjunto para mães e bebês, seis na UTI Neonatal, um de isolamento da maternidade, 24 na clínica da mulher, um de isolamento na clínica da mulher, quatro de observação pós anestésicos e dez de cuidados intermediários.

A ala estará aberta para funcionamento a partir do dia 17 de dezembro. A partir da semana que vem o local passará por uma higienização e os profissionais serão capacitados.

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