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Labrador traz alegria a crianças doentes em hospital infantil

Uma vez por semana o labrador Atobá circula pelos corredores do hospital infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis. Ele está em treinamento para ser cão-guia de cegos (pela Escola de Cães Guia Helen Keller) e, por ser muito dócil e atencioso, foi aos poucos iniciando visitas a crianças hospitalizadas.

A ideia surgiu porque seu tutor, Dr. Luiz Augusto Gonzaga sabia dos efeitos positivos do cachorro quando em contato com crianças, uma vez que Atobá também auxilia no tratamento do filho do médico, que tem Mucopolissacaridose.

Apesar do porte grande, o labrador não assusta ninguém: pelo contrário, traz muita alegria e ânimo para as crianças, brincando com os pacientes e fazendo companhia a eles durante a quimioterapia. Além disso, auxilia na fisioterapia dos pequenos com paralisia cerebral.

Nos últimos anos, os profissionais da saúde têm voltado a atenção para a prática de uso de animais no tratamento de pacientes com ou sem doenças graves. São muitos os resultados positivos com os pacientes mirins, que superam melhor estados depressivos, colaboram mais com os terapeutas e focalizam melhor a atenção.

Assim, a “Pet terapia”, que já é utilizada em muitos países, aos poucos começa a receber atenção no Brasil, ainda que de forma tímida e não sistematizada.

Segundo o Dr. Luiz Augusto, na simbologia chinesa o cachorro equivale ao coração, sendo uma manifestação do amor em forma de animal. Não se pode discordar dessa afirmativa pois, com todos os benefícios trazidos aos pequenos pacientes, conclui-se que realmente o cão é o melhor amigo do homem.

 

Por Razões para acreditar

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