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Investigação sobre a morte de estudante na cidade de Cascavel segue em sigilo

A delegada Mariana Vieira descartou nesta terça-feira, as hipóteses de crime sexual e de latrocínio no caso da morte do estudante Gabriel Batista de Souza, de 21 anos. O jovem foi encontrado esfaqueado no bairro Periolo, em Cascavel, no oeste do Paraná, na madrugada de quinta-feira (1º), quando visitava a avó. Ele chegou a ser socorrido pelo Samu, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

“Não foi possível reunir qualquer indicativo de modo a confirmar, sem sombra de dúvidas, tratar-se de um crime de ódio, seja por questões de opção sexual ou por questões de raça. Qualquer conclusão neste momento é por demais temerária”, apontou a delegada de homicídios.

Para a mãe do estudante, que não quis ter a identidade revelada, o crime pode ter sido motivado por homofobia.

“Acredito que possa [o crime ser motivado por homofobia], tem muita gente má no mundo. Ele ficava no quarto, ficava aborrecido, dizia que tinha que ir embora dessa cidade. Meu filho era gay assumido e ele notava olhares”, declarou a mãe.

Na quinta-feira, a polícia já havia informado por meio de nota que seria prematuro associar o assassinato a crime de ódio, e pediu por denúncias que possam levar ao agressor. A delegada Mariana descartou ainda a hipótese de latrocínio, uma das possibilidades investigadas até sábado (3). “A princípio, tem-se como um homicídio”, comentou.

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Investigação em sigilo

A responsável pelo caso adiantou também que a polícia está seguindo uma linha de investigação, porém disse que o já apurado será mantido em sigilo até que o crime seja solucionado e o autor identificado.

“Estamos percorrendo esta linha e faremos isto até o final, com esta e com demais linhas de investigação que eventualmente surjam. O objetivo da Polícia Civil e da Delegacia de Homicídios é esclarecer a autoria do crime e motivação”, completou.

Segundo a polícia, o casal que encontrou o jovem ainda ferido na calçada logo após o ataque contou que Gabriel falou que havia sido vítima de um assalto. “Fui assaltado e esfaqueado”, disse Gabriel às testemunhas antes da chegada do socorro.

Foram encontradas próximas ao local do crime manchas de sangue, uma bolsa que seria da vítima e uma faca, que pode ser a arma usada no crime. Os objetos foram encaminhados para a perícia.

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Por G1 PR

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