Notícias de Criciúma e Região

Hora de agradecer e reconhecer que, juntos, avançamos muito

Nestes mais de sete anos de governo, é preciso agradecer a todos que com seu trabalho e dedicação fizeram uma Santa Catarina cada vez melhor. É a hora de também reconhecer os muitos avanços que permitiram promover nosso Estado como exemplo de sucesso em distintas áreas.

Diante de um cenário de crise econômica nacional vivemos momentos desafiadores, com a receita caindo e a exigência da sociedade aumentando, com mais catarinenses precisando da proteção do governo, passando a utilizar mais a rede pública de educação e saúde.

Com medidas estratégicas, como a renegociação das dívidas do Estado com a União, a reforma da previdência estadual e a decisão de não aumentar impostos, Santa Catarina conseguiu ser o último Estado a entrar na crise e o primeiro a sair dela.

Mas a conquista que mais nos orgulha foi a promoção do emprego. Em 2017, SC foi o Estado que mais gerou vagas com carteira assinada no país: 29.441 postos de trabalho, um grande saldo positivo no emprego. E os números continuam colocando os catarinenses em evidência neste início de 2018. O emprego tem um reflexo profundo no desenvolvimento social, impacta na autoestima, na responsabilidade que cada um de nós tem em construir uma sociedade melhor.

O sistema de prevenção às enchentes desenvolvido pela Defesa Civil de Santa Catarina foi outra grande conquista. Com a ampliação das barragens de Ituporanga e Taió, a instalação dos radares meteorológicos de Lontras e Chapecó, radar móvel de Araranguá, criação dos 20 Centros Regionais de Treinamento, Operação e Sala de Situação e o Centro Integrado de Defesa Civil em Florianópolis. Santa Catarina tem hoje uma das melhores estruturas de prevenção aos desastres naturais reconhecida pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Criamos o programa do Juro Zero para atender aos pequenos empreendedores. E tivemos resultados excepcionais. Foram concedidos R$ 200 milhões em mais de 70 mil operações de crédito, uma política de desenvolvimento social em todas as regiões catarinenses.

O Pacto por Santa Catarina, com a injeção de recursos da ordem de mais de R$ 10 bilhões em áreas como educação, saúde, segurança, defesa civil e infraestrutura, transformou-se no maior programa de investimentos do Estado.

Já a primeira edição do Fundo de Apoio aos Municípios (Fundam) levou recursos a todas as cidades catarinenses, para realização de obras ou compras de equipamentos, de acordo com as demandas apontadas pelas prefeituras. Foram liberados mais de R$ 600 milhões e os recursos possibilitaram que as prefeituras investissem na aquisição de 976 equipamentos, máquinas e veículos, na realização de 56 obras e na pavimentação de 1.358 ruas e avenidas. Os recursos para esta segunda etapa já estão assegurados no Banco Nacional de Desenvolvimento Social e Econômico (BNDES).

Para manter o equilíbrio financeiro do Estado, decidimos extinguir três empresas: a Companhia de Desenvolvimento de Santa Catarina (Codesc), a Companhia de Habitação (Cohab) e a Corretora de Seguros e Administradora de Bens Móveis e Imóveis (Bescor), medida que encontrou resistências dentro do próprio Governo. O fechamento dessas empresas representou uma economia mensal de R$ 10 milhões aos cofres públicos.

Também promovemos programas de demissão voluntária em diversas empresas do Estado. A transformação das Secretarias de Desenvolvimento Regional em Agências permitiu uma redução significativa em cargos comissionados.

Mais um reflexo das escolhas ao longo dos últimos anos foi o reconhecimento de Santa Catarina como o segundo Estado mais competitivo no país, de acordo com Ranking de Competitividade dos Estados de 2017. Apresentamos uma grande evolução, pois no início do governo, em 2011, estávamos na sétima posição. Um dos pontos que diferenciou nosso Estado foi o fato de ter o menor número de cargos comissionados.

Outro ponto que diferencia o nosso Governo é o Portal da Transparência, lançado em 2012, serviço que permite ao cidadão fiscalizar todos os gastos públicos.Com novos recursos gráficos e ferramentas, ajuda as pessoas a compreenderem os dados sobre despesas e receitas. Desde os salários dos servidores até as despesas com aluguéis, passagens, diárias e todos os contratos.

Nesses mais de sete anos trabalhamos com vetores para animar a economia de Santa Catarina: apoio aos produtores para aumentar a colheita de grãos, ampliação das exportações de frangos e suínos com a conquista dos mercados do Japão e da Coréia do Sul, entre outros.

Também reduzimos o ICMS da área têxtil para diminuir as importações principalmente da China e ampliamos fortemente os financiamentos para quem cria produtos tecnológicos.

Trabalhamos na atração e qualificação de turistas, especialmente dos países vizinhos como a Argentina, Uruguai, Paraguai e Chile para a temporada de verão. E construímos ações para acabar com a sazonalidade no turismo: o Centro de Eventos de Canasvieiras e o Centro de Eventos de Balneário Camboriú, este em fase final de construção.

Outro vetor da economia que apresentou excelentes resultados foi o Porto de Imbituba, que movimentou R$ 4,5 milhões de toneladas em 2017, um crescimento acumulado de 119% desde que a administração portuária foi delegada ao Governo, em 2012.

Com alegria vimos a economia catarinense crescer 4,3% no ano passado enquanto a média do Brasil foi de 1%. Essa diferença tão significativa mostra o acerto nas decisões tomadas.

Nossas conquistas sociais não param. Na Educação avançamos com o novo Plano Estadual de Educação e o Plano de Carreira do Magistério. A nova escolha dos diretores das escolas estaduais também foi um grande avanço.

Investimos fortemente para melhorar as condições físicas das escolas, levando qualidade e modernidade aos estudantes catarinenses. São 800 unidades das 1.100 existentes que foram ou estão sendo reformadas. E construímos 32 novas escolas, um benefício direto para mais de 400 mil alunos.

São mais de 3 mil quilômetros de construção, pavimentação e recuperação de estradas nestes sete anos de governo.

A Saúde recebeu grandes investimentos com a ampliação física dos hospitais de Lages, Florianópolis, Chapecó, Joinville, Itajaí, Joaçaba, Xanxerê, Criciúma, entre outros. Ao final de todas as obras, serão mais 2,5 mil novos leitos para atender a população.

Além das grandes obras físicas, foram investidos milhões de reais em equipamentos oferecendo avanços tecnológicos para uma medicina moderna e eficiente. O mutirão de cirurgias devolveu a dignidade a milhares de catarinenses que aguardavam na fila para a realização de um procedimento. Mesmo com todos estes investimentos na Saúde, sabemos que ainda há muito por fazer.

Na Segurança Pública temos as menores taxas de homicídios entre os Estados. O maior número de presos trabalhando e aprendendo uma profissão para que possam se reinserir no mercado do trabalho. Construímos, nestes sete anos, 8 mil novas vagas nas unidades prisionais.

E fizemos a maior contratação da história da Polícia Militar: 50% do atual efetivo da PM foi contratado nos últimos sete anos. Juntos, foram mais de 9,3 mil policiais militares, civis, bombeiros e demais agentes de segurança contratados entre 2011 e 2018.

Durante o mandato como governador, observei que podem ter catarinenses que aprovam e concordam com o Governo e que podem ter catarinenses que não aprovam. Podem ter catarinenses que gostam do que a gente fez e podem ter catarinenses que não gostam do Governo.

Mas tenho certeza absoluta que todos os catarinenses têm orgulho do nosso Estado, e isso é o maior presente para um governante. Não tem presente maior do que a pessoa perceber que está vivendo na hora certa, no lugar certo e que tem orgulho e alegria de ser catarinense.

Neste sete anos aprendi muito, conheci pessoas especiais, presenciei momentos de superação, idealismo e dedicação que jamais vou esquecer.

Fortaleci ainda mais minha convicção do valor e da importância da fé, de tratar bem as pessoas, de compreender com o olhar, de ouvir mesmo no silêncio, de respeitar a timidez que não é omissão e valorizar o bem e principalmente as pessoas de bem.

Me entrego a uma nova caminhada consciente de todos os riscos mas com a certeza de que posso contribuir. Eu me sentiria envergonhado e fraco se não tivesse a coragem de me colocar outra vez a disposição. É meu dever participar dessa luta. É meu dever lutar esta batalha.

 

 

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