Uma tarde por semana para aprender artesanato, trocar ideias, como também de integração e amizade. É desta forma que algumas mulheres de Forquilhinha, explicam como é para elas, fazer parte dos clubes de mães da cidade.
A equipe do Portal Litoral Sul, visitou dois deles, o Santa Isabel II, o mais antigo do município, tendo como atual presidente, Adlis Marileide Steiner Pugen e o Santa Ana, presidido por Helga Kulkamp. Lá encontrou mulheres organizadas, dispostas e satisfeitas em participar. Erica Wesller de Costa, participa do clube Santa Isabel II, há 20 anos, conta que ficou alguns anos afastada e voltou. “Acaba sendo uma forma de lazer. Adoro estar aqui”, diz ela.
Todas as peças são separadas antes de ser entregues
Todos são muito organizados, por ano são propostas quatro tipos de atividades, por meio dos kits de artesanato doados pela Associação dos Clubes de Mães e encaminhados pela Administração Municipal. Já foram realizados trabalhos com o Paninho Amigo, onde foi produzido toalhas de louças, com barbantes e na tarde de terça-feira, 20, cada uma delas recebeu dois metros de jeans. O tecido foi doado por uma empresa de confecção da região, as peças foram separadas e com elas todas irão dar início a uma nova atividade.
“No tecido, elas podem aplicar técnicas de patchwork e usar a criatividade para realizar seu melhor trabalho. Elas podem fazer jogos de tapetes, capa de cadeira, trilho de mesa”, explicou a monitora do Clube Santa Isabel II, Josiane da Silva. “A última atividade será feita no final de outubro e ainda é surpresa”, completa a monitora do Clube Santa Ana, Lurdinha Kalfeld Vitali.
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No total são 37 clubes de mães
Hoje, segundo a presidente da Associação dos Clubes de Mães de Forquilhinha, Veliane Dandoline, são 37 clubes, espalhados pelos bairros de Forquilhinha, mais dois de zumba. Durante a Heimatfest festa que acontece no mês de outubro na cidade, alguns trabalhos serão comercializados em um estande, como também no final do ano durante a festa dos clubes de mães.
Interessadas em participar, não tem limite de idade, basta procurar um clube mais próximo do local onde reside e fazer sua inscrição.
“Trata-se de um trabalho muito sério que estas mulheres realizam, tanto de aprendizagem como de inclusão. Sei de sua importância e todas devem ser valorizadas”, finaliza a primeira – dama do município, Jane Santos.