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Cirurgia realizada pelo presidente Bolsonaro é inviável pelo SUS

Os custos para a retirada da bolsa de colostomia, como realizado no presidente Jair Bolsonaro, tornam o procedimento atualmente inviável pelo Sistema Único de Saúde. O Hospital São Donato de Içara chegou a fazer um levantamento. E conforme o diretor-administrativo, Júlio César De Luca, pelos R$ 650,09 provenientes SUS há dificuldade de encontrar profissionais. Além disso, o recurso não cobre os custos da instituição.

Do total oferecido pelo SUS, R$ 503,40 são para as despesas do hospital com instrumentos, equipamentos e a internação dos pacientes. Outros R$ 102,69 são para o cirurgião e R$ 44 ao anestesista. “É preciso divulgar para que isso chegue até as autoridades, inclusive ao presidente. Desejamos que ele melhore rápido. Mas há milhares de pessoas que necessitam do procedimento e não tem as mesmas condições”, indica.

A colostomia é realizada para desviar o conteúdo intestinal para uma bolsa externa.  O procedimento pode ser definitivo, no caso da amputação do reto ou for necessário ressecar todo o intestino grosso e o reto. O uso também pode ser temporário. Isto ocorre devido a um trauma, diverticulite, tratamento de tumor colo-retal ou obstrução do intestino. Ao todo, Bolsonaro utilizou a bolsa por cinco meses devido ao ataque com faca sofrido em setembro de 2018.

 

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