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Cães à beira-mar: apesar da proibição, problema continua

As placas indicativas estão nos principais acessos à orla. O problema com a presença de cães na faixa de areia, contudo, continua em Balneário Rincão. Além do risco de doenças que podem ser transmitidas às pessoas, os banhistas ainda têm o medo de ataques. Enquanto isso, as equipes da prefeitura trabalham para orientar a população sobre a proibição.

As abordagens dos servidores municipais focam na orientação. “Vamos ao local e pedimos que os responsáveis retirem os animais da praia. Além disso, a população também serve para fiscalizar, reprimindo os proprietários”, explica o engenheiro ambiental Paulo Amboni. “Além de infringir as regras de convivência na orla, expõe os cachorros a uma série de doenças”, ressalta.

Enquanto isso, a bióloga Mariana Mantovani enfatiza que os cães podem transmitir zoonoses. “A raiva pode ser transmitida entre os animais ou do cachorro para o ser humano. É uma doença gravíssima, de alta letalidade”, alerta. Além disso, existem patologias como leishmaniose, cujo principal transmissor é o mosquito. “Temos a leptospirose, que é contraída através do contato com água ou lama contaminadas; e a febre maculosa e a doença de Lyme, transmitidas por pulgas e carrapatos transportados pelos cães”, explica.

Ataques também ocorrem na área central

O problema, contudo, não se limita à faixa de areia. “Existe um local, nas proximidades da Escola de Educação Básica Melchíades Bonifácio Espíndola, com grande concentração de cães abandonados”, informa o vereador João Picollo, lembrando que os animais impedem a prestação de alguns serviços públicos. “Os carteiros não conseguem trabalhar devido a esses ataques”, expõe.

Para tentar reduzir o problema, o Poder Executivo mantém contrato com uma clínica para castrar os animais errantes. Enquanto isso, a população pode denunciar o abandonado de cães e gatos à prefeitura, pelo telefone (48) 3468-7200 ou à Polícia Militar, através do 190.

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